Com histórico amplamente favorável, Seleção Brasileira encara os equatorianos nas Eliminatórias com moral em alta e estreia de Carlo Ancelotti no comando técnico
Nesta quinta-feira (5), às 20h (horário de Brasília), o Estadio Monumental Banco Pichincha, em Guayaquil, será palco de mais um capítulo da rivalidade entre Brasil e Equador. Mas quando o assunto é confronto direto, a balança pende pesadamente para o lado canarinho. São décadas de domínio absoluto, com números que reforçam o peso da camisa brasileira e sua tradição no cenário sul-americano.
Ao todo, as seleções já se enfrentaram 36 vezes, com impressionantes 28 vitórias do Brasil, apenas 2 derrotas e 6 empates. A Seleção Canarinho marcou 99 gols nesses confrontos — uma média superior a 2,7 por partida — enquanto sofreu poucos sustos diante de um adversário que, mesmo valente, raramente consegue equilibrar as ações em campo.
O Equador jamais venceu o Brasil fora de casa. Em solo brasileiro, a estatística é irrefutável: 13 vitórias da Seleção e apenas 1 empate. As duas vitórias equatorianas foram conquistadas em território próprio, ambas pelo placar mínimo de 1 a 0.
O duelo desta quinta ganha ainda mais importância por marcar a estreia oficial do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira. O italiano, multicampeão por clubes europeus, inicia sua trajetória com a missão de conduzir o Brasil a mais uma Copa do Mundo — e nada melhor do que um adversário historicamente favorável para começar essa caminhada.
Nas Eliminatórias, o retrospecto segue firme: 8 vitórias brasileiras em 13 jogos, com 100% de aproveitamento como mandante. Já na Copa América, o abismo entre as seleções se aprofunda: 12 vitórias do Brasil e 3 empates. Nos amistosos, o Equador sequer respirou: 8 jogos, 8 vitórias da Seleção.
O último confronto, realizado em setembro de 2024 no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, terminou com vitória brasileira por 1 a 0, com gol de Rodrygo, consolidando mais uma vez a superioridade verde e amarela no embate.
Apesar da ampla vantagem, o técnico Ancelotti alerta para os perigos de uma equipe aguerrida como a equatoriana, especialmente jogando em casa. Ainda assim, o histórico, o talento e a camisa pesam — e tudo indica que o Brasil segue como favorito para manter sua hegemonia neste confronto.